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Parque Estadual da Cantareira - Núcleo Pedra Grande

Visita ao Parque Estadual da Cantareira, bolamos um roteiro que contemplasse, no mesmo dia, todas as trilhas abertas dos núcleos Pedra Grande e Águas Claras. Como já conhecíamos muito bem o parque, fiz dois anos de estágio lá, nossa previsão é que daria tempo.

Iniciamos a caminhada 9:30hs já ao som de bugios ao fundo. Fizemos a Trilha da Bica, ao lado da portaria, em cerca de 40 minutos. Circular, não tem erro. Destaque para as milhões de formigas que estavam no caminho, na serrapilheira. Várias subiram por nossas roupas. Avistamos apenas um pica-pau e muitas borboletas. Grande diversidade de flora. Ambiente agradável. Não cruzamos com ninguém.

Voltando já emendamos, um pouco mais acima na estrada que leva à Pedra Grande, a Trilha do Bugio. Ridícula de fácil. Avistamos alguns pássaros, inclusive um Tangará lindo, azul e preto de cabeça vermelha, cantava muito bem. Aqui já encontramos um pessoal na trilha. Tem um mirante bem bacana, com um visual diferente do da Pedra Grande. 

Saindo da Trilha do Bugio, retornamos um pouco pela estrada de asfalto até a entrada  da Trilha das Figueiras. Tempo para a Muller descobrir um bando de bugios acima de nossas cabeças. Belo espetáculo, um verdadeiro banheiro público. Era tanto xixi e coco vindo de cima das árvores que as pessoas desviavam para prosseguir na trilha. Não paravam de mandar os torpedos teleguiados lá de cima, interessante. Infelizmente minha máquina era "de bolso" e o zoom não distingue bem os animais. 

Como o tempo era curto para tanto rolê, partimos para a Trilha das Figueiras. Aqui a picada é também muito bem demarcada. Avistamos alguns pássaros e insetos interessantes, mas nenhum turista. Destaque para os matacões e, no final, para uma Figueira com raízes bem grandes. Ficamos brincando e admirando a árvore um pouquinho. A saída da trilha é no bosque abaixo da portaria, onde fica o playground, e o portão que liga ao Horto Florestal. Havia um casal, de seres humanos, num estágio avançado do ritual de acasalamento. Deixamos a pornografia de lado e retornamos ao início da Trilha da Pedra Grande.

Agora partimos direto pela estrada de asfalto que chega até a Pedra Grande. Paramos num antigo mirante, hoje com a vista tomada pelas árvores, para almoçarmos nossas bisnaguinhas mega recheadas. Feita a deglutição, prosseguimos até chegarmos numa Pedra Grande bombando de gente! Mó barulheira, tiramos duas fotinhos e decidimos voltar depois. Retornamos até a bifurcação com as trilhas que levam até o Lago e as Águas Claras e para lá rumamos. 

Caminhada, pela Trilha da Suçuarana, até a portaria do Núcleo Águas Claras. No caminho mais um bando de bugios, um filhote de cobra morto e dezenas de borboletas brancas gigantes. Aliás, não vimos nenhuma borboleta "Capitão do Mato", aquelas grandes, meio roxas e azuis. Mas destas brancas grandes haviam centenas. Chegamos na portaria, tempo para o xixi e retornamos. 

Aportamos na entrada das trilhas da Samambaia-Açu e Águas às 14:00hs. Fomos por baixo para fazer a Trilha das Águas primeiro. Bem demarcada, limpa e cuidada. Da última vez que viemos estava escondida, com mato alto, tinham até tirado a placa para ninguém conseguir acessar. Agora estava de boa, demos um rolê e ficamos brincando um tempinho nas quedinhas. Retornamos e seguimos pela Trilha da Samambaia-Açu. Essa é a que mais gosto no parque, encontramos 3 grupos de pessoas trilhando por ali também. Determinado momento saímos da trilha para nos aventurarmos pelo bosque de pinheiros. Bem legal. Tinha até despacho e amarração para o amor por ali. Tempo para avistarmos mais um grupo de bugios. Seguimos pela alameda de Samambaia-Açu e fim de trilha.

Saindo, seguimos voltando em direção ao Lago das Carpas. No caminho mais um grupo de bugios. Já estava tarde. Chegando no Lago, a paisagem ali estava muito bonita. Mas, não encontramos nenhuma carpa! Não sei o que fizeram com elas, pois antigamente eram muitas. Brisamos um pouquinho e resolvemos alimentar os milhares de peixes. Destaque para um que ficou surfando em cima da bolacha cream-cracker e não conseguia descer. Fotinhos tiradas, partimos rumo à Pedra Grande. Aqui começamos a ter problemas, fomos abordados por um segurança que estava mandando a galera embora pois já eram 16:00hs! Ele nos proibiu de ir até o mirante da Pedra. Subimos rapidinho e na bifurcação havia outro segurança impedindo a passagem. 

Explicamos nossa situação e imploramos. Argumentamos que não havia nenhuma placa explicando sobre esta proibição e limitação de horário. Enfim, ele nos deixou tirar "uma foto apenas", e assim fizemos. Mirante vazio, cidade poluída, fotos tiradas, apenas 2 minutinhos de contemplação. Tempo para observar um casal de aves de rapinas, grandes e gordas, pousadas nas árvores um pouco ao lado. Nosso planejamento encrencou no final, pois além de não podermos ficar brisando no visu, queríamos descer pela estrada que vai por baixo da Pedra Grande. Abortamos pois o segurança iria encher o saco, além de demorar muito mais, afinal já eram 16:30. 

Descemos pela trilha asfaltada, observamos nosso quinto grupo de bugios, aqui interessante pois estavam na mesma árvore de um casal de tucanos que gritavam alucinadamente. Belo espetáculo de fim de tarde. Alcançamos o portão 17:05. 

Ticado agradavelmente, apesar de não conseguirmos ficar mais tempo na Pedra Grande, e de não fazermos um caminho diferente na volta, foi um ótimo programa para um sábado qualquer. Agora faltam os outros dois núcleos, também já os conheço, mas merecem serem visitados mais uma vez.







Parque Estadual de Vila Velha (PR)

O Parque Estadual de Vila Velha fica na cidade de Ponta Grossa (PR). Para visitá-lo compramos a passagem de ônibus em Curitiba (Curitiba/Ponta Grossa) e pedimos para o motorista nos desembarcar próximo à entrada do parque. Como chegamos cedo, tivemos que esperar o parque abrir e, assim que liberaram a entrada, já partimos para garantir vaga nos passeios. Compramos os ingressos, tomamos café e assistimos a um vídeo educativo. Logo pegamos o bumba interno e visitamos a parte das Furnas e da Lagoa Dourada. Gostei bastante da parte das Furnas, com direito a uma revoada de andorões, bem legal. A Lagoa Dourada eu achei meio besta, esperava mais. Retornamos ao centro de visitantes e pegamos um outro bumba até a parte dos Arenitos. 

Nos Arenitos, ouvimos as explicações, deixamos todo grupo passar e ficamos aproveitando num ritmo bem de boa a paisagem e os desenhos das formações. Depois de um tempão, retornamos a pé por uma trilha até o centro de visitantes, visitamos uma área educativa e aguardamos o horário para o bumba nos pegar na estrada (tem um horário específico que ele passa e já havíamos comprado a passagem preventivamente). No ponto, conhecemos um casal de cariocas, eles não conseguiram fazer o percurso completo por falta de tempo e informação, foi bom chegarmos cedo para garantirmos vaga nas atrações. 

Curti, no fundo esperava mais, mas valeu. Ticado agradavelmente sem pretensões de retorno. 






Belo Horizonte - Parque Mangabeiras

Visita ao Parque das Magabeiras e arredores. Infelizmente não conseguimos conhecer o Parque da Serra do Curral, estava fechado, quem sabe numa próxima oportunidade. O Parque das Mangabeiras é a maior área de preservação de BH. Visitamos todo o parque (roteiro do sol, da água e das matas), numa grande volta circular. Subidinha cansativa. Tem um mirante bacana e vários animais (quatis e jacutingas). Tem um poço onde a galera do entorno se refresca, algumas pequenas quedas d´água também. Uma razoável área esportiva. Na saída passamos pela Praça do Papa e Mirante do Mangabeiras, esse último muito bem cuidado, uma vista bem legal. Ticado agradavelmente, curti, mas sem pretensões de retorno.  






Belo Horizonte - Lagoa da Pampulha

Acordamos cedo, tomamos café e partimos rumo à região do Mineirão e da Pampulha. Nosso objetivo era visitar o estádio e dar a volta na lagoa. Descemos no ponto quase em frente, mas logo descobrimos que a visitação estaria fechada por mais 1 semana. Que pena. Demos a volta por fora do Mineirão, tiramos umas fotos e partimos.

Já na Lagoa da Pampulha iniciamos a caminhada debaixo de um baita sol. Várias pessoas fazendo exercício, mas à medida que nos distanciávamos da Igreja de São Francisco, o percurso ficava praticamente deserto. Quando chegamos na metade no trajeto de cerca de 18 km caiu uma chuvinha. Não parece, mas é um rolê meio cansativo. Engraçado é que todo mundo parava perguntando por informações, achando que eramos mineiros. Infelizmente todos os pontos turísticos estavam fechados pois era feriado de ano novo. No final tomamos um baita susto com um avião que passou rasante. 

Ao longo do trajeto avistamos muitos pássaros e capivaras. A Lagoa estava muito suja e fedia bastante. Curti, experiência diferente, mas sem pretensões de retorno.





Brumadinho - Inhotim (Minas Gerais)

Visitar o Inhotim foi uma experiência incrível. Ele é simplesmente um enorme e lindíssimo Jardim Botânico que abriga galerias e galerias de obras de arte contemporânea, além das esculturas ao ar livre. Diferente de tudo que já havia visto. Muito legal. 

Tomamos o bumba em BH que para no estacionamento do Inhotim. Como já havíamos comprado o ingresso pela net, entramos por um guichê especial, sem filas. Foi uma baita correria, mas conseguimos visitar tudo o que estava aberto no dia. Cansamos mas foi muito gratificante para nossos sentidos. Muitas cores. Adorei as obras que envolviam músicas e sons, dava pra sentir a vibração no ar. Destaque para a galeria com o trator e uma com fios dourados esticados (Lygia Pape eu acho), muito impactante. Corremos tanto que até sobrou tempo e deu para repetirmos algumas obras.

Muitas galerias interessantes, algumas também medonhamente horríveis, mas no geral tudo muito bacana. No final uma pequena confusão com uns gringos tentando pegar nossos lugares no bumba da volta, mas ficou tudo bem! Ticado com louvor, talvez um dia retorne para ver com mais calma. 






Morretes

Atrasamos (o trem) 2 horas, deveríamos ter chegado às 11:30, mas desembarcamos às 13:30. Aliás, como o trem é enorme, não existe plataforma para todos os carros, descemos no meio da via mesmo, fomos andando pelos trilhos. Em função do horário adiantado fomos muito prejudicados na visita à Morretes. Primeira providência foi sair correndo à caça de um restaurante, puta fome, para experimentar o tal "Barreado". Achamos um self-service vazio e atacamos ali mesmo. Foram duas pratadas caprichadas. O Barreado não é ruim não, com banana e farofa é gostoso, mas achei ele muito temperado/condimentado. No fundo é um pirão de carne seca. Bucho cheio fomos dar um mini rolê pela cidade. Caminhando na "Velocidade Inhotim" demos uma volta pela cidade e tiramos algumas fotinhos. Achei agradável, um riozinho no meio, bem bucólico. Curti. 


SP - Parque da Juventude


Chapada da Diamantina - Cachoeira da Fumacinha

A Cachoeira da Fumacinha foi nossa última trilha na Chapada da Diamantina. Fechamos com "chave de ouro". Foi uma das trilhas mais legais que já fiz, certamente está no TOP 10. Trilha difícil, pulamos de pedra em pedra, atravessando o rio em zigui-zague. Gordo, abri meus dois pulsos, e tomei dois "rolas", os primeiros em muitos anos. Iniciamos a caminhada antes das 7:30 e terminamos 12 horas depois. No final, quando tirei minhas botas e meias molhadas, dos meus pés saia uma quantidade surreal de fumaça (vapor). Judiei do meu corpinho.

Trilha linda, no final do canion um enorme paredão e, dentro de uma fenda, escondida, a cachu, linda e gelada. Banho revigorante. Água escura, deu até medinho nadar lá dentro. Experiência fascinante, voltaria com certeza, nota 10, ticado com louvor. 



Chapada da Diamantina - Cachoeira do Buracão

A Cachoeira do Buracão é de tirar o fôlego. 



Chapada da Diamantina - Vale do Paty 4/4




Chapada da Diamantina - Vale do Paty 3/4



Alcântara

A memória já é falha, mas lembro de alguns detalhes da visita à Alcântara. Estávamos subindo pelo Piauí no intuito de chegarmos aos Lençóis Maranhenses e, aproveitando nossa estada em São Luís, visitamos aqui também. Para alcançarmos Alcântara pegamos uma balsa e logo no desembarque fomos abordados por dezenas de guias querendo vender passeios e mapas turísticos. Obviamente recusamos e demos um rolê sozinhos pela cidade. Alguns casarões e ruínas interessantes, mas o que mais curti foi o Museu Aeroespacial com seus foguetes. Ticado agradavelmente, gostaria de voltar um dia. 



Parque Nacional das Sete Cidades

A memória já é falha, lembro-me apenas de algumas passagens. Nos hospedamos num hotel, bem bacana, próximo ao parque. Alugamos bicicletas e desbravamos, rapidamente, todo parque. Formações inusitadas, curiosas, novamente caatinga e pinturas rupestres. Como já tínhamos ido para Serra da Capivara e Serra das Confusões, não nos maravilhamos tanto assim com a paisagem. No final da tarde lembro de descansarmos na piscina do hotel, relaxante. Ticado agradavelmente, sem pretensões de retorno.