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Chapada da Diamantina - Torrinha


Novamente na estrada e já entardecendo fomos para Torrinha. Aqui a conversa é outra, espetacular é um bom adjetivo para o rolê. Chegamos meio tarde e contratamos o monitor local para fazer o maior percurso, não dá para economizar tendo chegado tão longe. Lanternas distribuídas, entramos rapidamente na caverna, aqui a pressa se justificava, pois a caminhada é bem grande. Logo estamos no mundo mágico do subterrâneo com todos os espeleotemas possíveis e imaginados. Muito se fala da tal helectite com flor de aragonita na ponta, que realmente é linda, mas para qualquer lado que se olhava a beleza saltava aos olhos com as mais variadas formas daquelas jóias da natureza. Não dá para descrever, PETAR ficou no chinelo, faltava apenas um rio dentro da caverna para ficar perfeito, mas esse infelizmente ali não existia. Já no final, momento extorsão, o guia pediu mais R$ 10,00 para nos levar a outro salão (dos cristais). Meio relutantes e cansados aceitamos, depois valeu a pena, pois distribuímos renda e fomos agraciados por um teto forrado de espeleotemas ainda mais bonitos e delicados que os anteriores. É tudo muito lindo, imperdível para quem gosta disso. Quase 3 horas depois retornamos e batemos um papo agradável com o Sr. Eduardo que é o guardião da caverna, ganhamos até um DVD. Não dá para entender o porquê das pessoas irem à Lapa Doce e não à Torrinha, só o marketing e a distância não explicam. Tudo maravilhoso. No final o ponto negativo ficou pelo fato de que o guia local, provavelmente em função da pressa, não nos mostrou as pinturas rupestres na entrada da caverna. Ficamos chateados, mas fica para a próxima.



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